União Brasil e Progressistas (PP) oficializaram nesta terça-feira (29) a criação de uma federação partidária que já nasce como a maior força institucional do país. Batizada de União Progressista, a aliança une duas das maiores estruturas partidárias do Congresso e deve ser registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos próximos meses, com validade a partir das eleições de 2026.

A nova federação reunirá 109 deputados federais — formando a maior bancada da Câmara —, 14 senadores, quase 1,4 mil prefeitos e seis governadores. Com esses números, terá acesso à maior fatia do fundo eleitoral e do fundo partidário entre os 29 partidos registrados no TSE. Segundo dados de 2024, a União Progressista teria direito a cerca de R$ 953,8 milhões em fundo eleitoral e R$ 197,6 milhões em fundo partidário, superando o PL em ambas as rubricas.

Nos primeiros meses, a presidência da federação será compartilhada entre o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e Antonio de Rueda (União Brasil), sem hierarquia definida. A partir de dezembro, um dos dois será escolhido como presidente único. Até lá, os partidos vão se concentrar na elaboração do estatuto da aliança, que ainda precisa ser aprovado em convenções internas para que o registro seja homologado pelo TSE.

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