Em uma reunião ontem, os comandantes das Forças Armadas e o general Luna e Silva, ministro da Defesa, avaliaram que é necessário baixar a fervura e não alimentar o delírio de setores que pedem uma intervenção militar.

No encontro, ficou decidido que os generais  farão mais declarações à imprensa para mostrar que não há respaldo do comando para que se prospere um golpe.

O tom será semelhante ao adotado por Sérgio Etchegoyen ontem, em entrevista coletiva, quando afirmou que “intervenção militar é assunto do século passado”.

O general Joaquim Silva e Luna, ministro da Defesa, disse ao Estadão que se incomoda com os apelos dos caminhoneiros:

“Porque podem dar a impressão de que as Forças Armadas estão por trás de uma insuflação, o que não é verdade. Além disso, intervenção militar é inconstitucional. O caminho do acesso ao poder é pelo voto. É o único caminho.”

O general Augusto Heleno, que apoia Jair Bolsonaro, disse que os militares estão “vacinados” e que rejeitam os apelos de uma parcela da sociedade para tomar o poder na marra.

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