Donald Trump, presidente dos EUA, participa de cerimônia em Washington nesta quarta-feira (15) — Foto: Brendan Smialowski/AFP
Donald Trump, presidente dos EUA, participa de cerimônia em Washington nesta quarta-feira (15) — Foto: Brendan Smialowski/AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, proibiu nesta quarta-feira (15) que empresas norte-americanas utilizem equipamentos de telecomunicações estrangeiros que, segundo ele, coloquem em risco a segurança nacional, medida que afeta principalmente a China.

Trump declarou “emergência nacional” para firmar o decreto. Apesar de não dizer explicitamente, o texto do decreto atinge em particular a gigante chinês das telecomunicações Huawei.

  • Entenda a guerra comercial dos EUA com a China

A Casa Branca disse que a decisão tem o objetivo de proteger o país “dos adversários estrangeiros que exploram cada vez mais as vulnerabilidades da infra-estrutura, dos serviços de tecnologia da informação e das comunicações nos Estados Unidos”.

Huawei apresentou tecnologias para o setor automobilístico durante o Saláo de Xangai. — Foto: REUTERS/Aly Song
Huawei apresentou tecnologias para o setor automobilístico durante o Saláo de Xangai. — Foto: REUTERS/Aly Song

O decreto presidencial visa responder a “atos criminosos favorecidos pela Internet, incluindo espionagem econômica e industrial contra os Estados Unidos e sua população”.

O decreto presidencial visa responder a “atos criminosos favorecidos pela Internet, incluindo espionagem econômica e industrial contra os Estados Unidos e sua população”.

China acusa ‘abuso de poder’

 — Foto: Reprodução/JN
Foto: Reprodução/JN

Diante da possibilidade de um decreto neste sentido, as autoridades chinesas já haviam denunciado o abuso de poder por parte de Washington para eliminar as empresas chinesas da livre concorrência.

“Há algum tempo os Estados Unidos abusam de seu poder para desacreditar deliberadamente as companhias chinesas e fazê-las retroceder a todo custo, o que não é justo ou respeitável”, disse Geng Shuang, um porta-voz da diplomacia chinesa.

O funcionário acusou Washington de recorrer ao “pretexto da segurança nacional” para evitar que as companhias chinesas ganhem mercado nos Estados Unidos.

Fonte: G1

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui