Prefeitura analisa ações preventivas nas escolas para combater depressão e suicídio
Foto: Reprodução / Genera

A Secretaria Municipal de Educação (Smed) estuda formas de promover ações preventivas no combate à depressão e suicídio entre crianças e adolescentes das escolas públicas de Salvador. Nesta terça-feira (4), inclusive, começou a tramitação de um projeto de indicação do vereador Marcos Mendes (PSOL) que se trata do assunto – no entanto, o PL do parlamentar abrange as instituições de ensino estaduais.

Titular da pasta, Bruno Barral revelou que existem estudos internos para tratar sobre o assunto para que seja lançado um “projeto de suporte emocional para os adolescentes e professores como um todo”.

Segundo o secretário, há conversas com a Comissão de Educação da Smed sobre o tema, o qual ele considera “necessário” tratar. Barral também indicou que, apesar da análise, é imprescindível lançar um programa efetivo sobre. “Sempre que possível, temos palestras com pedagogos e psicólogos. Mas é necessário lançar um programa efetivo. Temos um orçamento que não é simples de gerenciar, não é fácil, mas é lógico que temos essa sensibilidade e essa preocupação”, afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias.

A saúde mental vem estando cada vez mais em pauta na sociedade. No Brasil, por exemplo, segundo pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), verificou-se que 9,3% doa população apresenta os sintomas da ansiedade generalizada (TAG), porcentagem três vezes maior que a média mundial. Portanto, Barral frisa que é necessário uma união das forças para tratar o tema. “Isso deve ser levado, sim, às escolas. Apesar de ser um vereador de oposição, o Marcos Mendes vem demonstrando uma sensibilidade muito grande em relação ao tema. Realmente, parabenizo ele pela preocupação”, pontuou.

A preocupação com mecanismos de combate à depressão e ao suicídio nesta fase da vida se debruçam nas pesquisas. Segundo o psicólogo, doutor em Ciências da Saúde e professor da FTC, Curt Hemanny, os níveis de depressão começam a aumentar a partir da adolescência e chegam ao pico no início da idade adulta.

“É uma pena comentarmos sobre esse assunto. Vemos muitos jovens com a vida inteira para resolver uma série de problemas. Eles precisam somente ter essa tranquilidade e o treinamento para evitar esses gatilhos da mente”, concluiu Barral.

Fonte: Bahia Notícias

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