Fábio Faria critica CPI da Covid e defende atuação de Carlos Bolsonaro no governo federal
Foto: Reprodução/TV Brasil

Como alvo da CPI da Covid, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) contou com um defensor nesta quarta-feira (20). O ministro das Comunicações, Fábio Faria, teceu comentário sobre o vereador durante um evento no Piauí. Carlos, que estava no fundos do palco, apareceu e sentou-se ao lado de outras autoridades após ter sido “convocado” por Faria.

Na fala, Faria criticou a CPI por, segundo ele, dizer que “um filho não pode ficar perto do pai”. Membros da comissão querem investigar a participação de Carlos na negociação de vacinas, após o ex-presidente da Pfizer no Brasil e atual gerente geral na América Latina, Carlos Murillo, afirmar que o vereador participou de reunião no Palácio do Planalto com a diretora jurídica da Pfizer, Shirley Meschke, segundo o Globo.

“Sabe o que a gente está vendo na CPI? Que um filho não pode ficar perto do pai. Se tiver uma reunião, um almoço, do Bolsonaro e algum filho estiver perto, é crime, general Heleno. Eu quero saber se o senador Renan não conversa com o filho dele, lá em Alagoas. Eu quero saber se os senadores que estão na CPI não conversam os seus filhos, se eles não podem participar de almoço, de jantar, de conversa. Porque um filho tem que ficar do lado do pai”, disse Faria.

Logo após, o ministro pediu para Carlos “aparecer” e disse que ele deve ficar em Brasília, e não no Rio de Janeiro, onde exerce mandato como vereador. Após ser citado, Carlos surgiu no palco, cumprimentou Faria e sentou-se.

“E eles fazem isso porque eles sabem que Carlos Bolsonaro foi responsável pela eleição de Jair Bolsonaro. Apareça, Carluxo. Não fique no Rio, não. Fique do lado do seu pai, em Brasília”, completou.

Fonte: Bahia Notícias

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