Taking too long? Close loading screen.
Início Brasil Pesquisadores querem retomar estudo brasileiro que busca cura do HIV até o...

Pesquisadores querem retomar estudo brasileiro que busca cura do HIV até o fim do ano

0
Foto: Rodrigo Nunes/MS

Está prevista para o final de 2021 a nova fase dos testes clínicos do tratamento brasileiro que eliminou o vírus do HIV, que provoca a Aids, de um morador de São Paulo. A expectativa é de retomar o estudo ainda neste ano, depois de um período paralisado pela pandemia da Covid-19.  A equipe responsável pelo estudo é liderada pelo pesquisador e infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Ricardo Sobhie Diaz.

Segundo Diaz, nesta nova etapa o objetivo é ampliar para 70 a quantidade de participantes dos testes clínicos, sendo que 60 voluntários irão receber o novo tratamento com a combinação de medicamentos e outros 10 serão grupo controle. As informações são de reportagem do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

“Já temos os recursos, temos a aprovação, só não começamos por causa da pandemia. Entendemos que não seria ético trazer pessoas que estão bem no tratamento com coquetel tradicional para fazer a pesquisa, expondo-as à Covid-19”, justificou o pesquisador.

Na primeira etapa do estudo, cujos resultados foram anunciados em julho de 2020, os pesquisadores apresentaram o caso do “paciente de São Paulo”. O voluntário – um homem de 36 anos que prefere não se identificar – foi considerado curado após o HIV desaparecer de suas amostras sanguíneas.

TERCEIRO CASO NO MUNDO

O “paciente de São Paulo” é o terceiro caso registrado no mundo de cura do HIV. Além dele, outros dois casos foram reconhecidos pela comunidade científica: Timothy Ray Brown, o “paciente de Berlim”, na Alemanha, e Adam Castillejo, o “paciente de Londres”, na Inglaterra. Os dois pacientes foram submetidos a um transplante de medula óssea e se livraram do vírus que causa a Aids.

No caso brasileiro, os cientistas vinham acompanhando 30 voluntários que tinham uma carga viral do HIV bastante baixa e por isso não transmitiam a doença, mas faziam tratamento padrão com coquetéis disponíveis. O “paciente de São Paulo”, que fazia parte deste grupo inicial, recebeu um tratamento intensivo que combina o tradicional coquetel de medicamentos com nicotinamida.

Fonte: Bahia Notícias

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui