Entidades pedem na Justiça R$ 40 milhões à Zara após delegada acusar loja de racismo
Foto: Reprodução / PCCE / Divulgação

O Centro Santo Dias de Direitos Humanos e a Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes), entraram com uma ação na Justiça do Ceará contra a loja Zara pelo caso de discriminação racial envolvendo a delegada Ana Paula Barroso.

Na ação, divulgada pelo site UOL neste sábado (25), foi protocolada na 15ª Vara Cível de Fortaleza. Nela, as entidades cobram a indenização de R$ 40 milhões pode dano moral coletivo.

“Entendemos que isso tudo está dentro do contexto discriminatório que acompanhamos nacionalmente. Não é um ponto isolado da Zara. Existe uma posição do comércio, especialmente das lojas situadas em shoppings, em lugares ‘sofisticados’, em que há evidentemente uma política de branqueamento da clientela”.

Além do valor, que tem como proposta ser destinado ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos, a ação pede revisão do contrato de terceirização da segurança, criação de programa de ações afirmativas, apoio a instituições de ensino liderado por pessoas negras e investimento de parte do lucro anual em instituições de combate ao racismo.

O CASO

Ana Paula Barroso alega ter sido barrada na entrada da loja de roupas por racismo por parte do segurança do local. O episódio ocorreu na terça-feira (14), Shopping Iguatemi, no bairro Édson Queiroz, em Fortaleza.

Representantes do estabelecimento afirmaram que ela foi proibida de entrar por estra sem máscara. Um boletim de ocorrência contra a loja foi registrado.

Fonte: Bahia Notícias

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