O Bitcoin vem passando por um período de má sorte nos últimos meses, e tudo indica que a situação pode piorar. Depois de cair 21% em três dias, a principal criptomoeda do mundo despencou novamente e chegou a ser comercializada por menos de US$ 19 mil neste sábado (18).

Neste momento, o Bitcoin está custando pouco mais de US$ 19 mil, de acordo com dados do CoinDesk. O valor corresponde a uma queda de 7.94% em 24 horas, e é o menor preço no histórico do criptoativo desde meados de 2020.

Especialistas indicam que há um derretimento mais amplo do mercado de criptomoedas sendo impulsionado pelo aumento das taxas de juros, inflação e incerteza econômica estimulada pela guerra na Ucrânia.

A queda também foi acelerada nas últimas semanas pelo colapso de dois grandes projetos de moedas criptográficas, Terra-Luna e Celsius, semeando dúvidas sobre a estabilidade do mercado global de criptoativos.

De março de 2020 a novembro de 2021, o preço de uma única Bitcoin subiu doze vezes para US$ 64.000. Desde esse pico, a moeda digital perdeu cerca de US$ 900 bilhões em valor.

As vendas drásticas mostram como os mercados criptográficos se tornaram interligados e complexos nos últimos anos, disse R.A. Farrokhnia, professor da Columbia Business School especializado em tecnologia financeira, em entrevista ao The New York Times. Como os investidores fogem para ativos menos arriscados, “isto cria um efeito em cascata sobre o efeito de contágio”, afirmou ele. Há uma alta taxa de volatilidade.

O Bitcoin foi projetado para transformar a maneira como as pessoas fazem transações. A moeda digital depende de uma rede descentralizada de computadores que registram cada transação em um registro permanente conhecido como uma cadeia de bloqueio. O registro não pode ser alterado ou controlado por ninguém, incluindo os governos.

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